segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Início de mês sem euros na carteira

E chegámos ao início de Fevereiro. As resoluções de ano novo já lá vão - não todas mas algumas, como é apanágio deste tipo de desejo - e os euros também. O que vale é que este é o mês mais pequeno do ano.



As coisas continuam negras por estes lados. Em litígio com a entidade empregadora anterior e, por isso, com dois meses de salário em atraso, e ainda sem ter recebido o salário do trabalho extra feito em Janeiro, Fevereiro começa com apenas 79€, que sobraram dos 143€ do mês passado - acrescidos dos 30€ que recebi do seguro de bilheteira do concerto dos One Republic a que não fui em Novembro, como contei aqui.

E desses 79€, esta manhã, já se foram 58€ para o passe, que me permite vir trabalhar. Ou seja, o meu saldo bancário é, neste momento, de 21€. Ena, tão contente que eu estou! E no mês passado percebi que não é fácil viver com uma semanada de 10€. Não que seja difícil viver com apenas 10€ por mês, mas porque eu tenho pouca força de vontade e, por vezes, acabei por gastar um pouco mais do que o previsto, pedindo dinheiro emprestado à semana seguinte, lembram-se?

Dizem que um hábito demora 21 dias a criar-se e tenho mesmo de adquirir o hábito de não gastar. Fui cancelar a minha subscrição da Deco, e fizeram-me um desconto de 50%. Ainda assim, estou a gastar mais do que devia, e vou mesmo cancelar o serviço. Tentei fazer a ementa semanal, mas há fins-de-semana em que o tempo e a cabeça não permitem pensar a longo prazo - ou, por outras palavras, em que a preguiça é mais forte e acabo por não fazer a ementa semanal.

Entretanto, na sexta já fui tratar de fazer o upgrade á minha banda larga e liguei para a Zon para cancelar o serviço deles, tendo em conta as premissas que já expliquei. É claro que passaram a chamada para a linha de retenção de clientes e fizeram-me uma oferta que, em outras circunstâncias, seria irrecusável. Mas ficar a pagar mais 16€ por mês do que aquilo que ficarei se subscrever a televisão no pc são mais 16€ do que aquilo que posso pagar neste momento.

A consumidora que existe em mim está a tentar resistir ao cancelamento total dos serviços, mas a pobretanas está a bater o pé e a dizer que tem de ser feito, imperativamente. O próximo passo vai ser a mudança para o mercado liberalizado de energia. Tenho de estudar bem as novas ofertas e perceber a qual vou aderir, se aos 10% da EDP se aos 50% da Galp.

E assim vão as contas, no reino de Sem Pilim. E por aí, como começou o mês?

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