segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A importância de falar de forma positiva

Dizem que devemos ter cuidado com aquilo que dizemos porque nunca sabemos quando os nossos pedidos são atendidos.

 
 
Há uma música dos Daughtry, que se chama Home, que diz, a determinada altura: "Be careful what you wish for, 'cause you just might get it all, and then some you don't want". Este fim-de-semana uma amiga dava-me na cabeça precisamente por causa da forma como verbalizamos as dificuldades que enfrentamos e aquilo que queremos e fiquei a pensar no assunto.
 
Os livros de auto-ajuda explicam que é importante sermos positivos e falarmos de forma positiva. É a velha máxima de "o negativo atrai o negativo" à semelhança de "dinheiro atrai dinheiro". As religiões dizem que devemos pedir a Deus - seja qual for o Deus que profece - aquilo que queremos através da oração, os programas de neurolinguística (PNL) falam da importância daquilo que "dizemos" ao mundo, todos os entendidos na matéria dizem que temos de ser e falar de forma positiva, mas é tão mais fácil dizer do que fazer.
 
Considero-me uma pessoa inteligente e, apesar de saber tudo isto, continua a ser mais forte do que eu falar e pensar nas adversidades, em vez de as transformar em oportunidades. Não sei se é o fado português, mas acho que fomos educados mais para nos lamentarmos do que para fazer alguma coisa efectivamente para mudar o estado das coisas.
 
Há uns anos, numa formação dizia a responsável pelo workshop de imagem que devemos vestir-nos para o emprego que queremos ter, não para aquele que temos. Que esta é uma forma de atrairmos a mudança á nossa vida, e que se continuarmos a querer ser directores de uma multinacional mas nos continuarmos a vestir como o moço de recados, nunca vamos a lado nenhum.
 
Confesso que isto sempre me fez muita confusão porque na minha profissão só em determinados círculos é que o estilo de roupa é diferente, de resto, vestimo-nos todos de forma normal, não andamos de fato e gravata nem de tailleur. Mas o importante aqui tem a ver com uma questão mental: se acreditamos que podemos, vamos conseguir.
 
No livro que acabei de ler, em um dos capítulos, o autor fala de um homem que todos os dias visualizava o sítio onde queria estar, desenhando quadros mentais e passando-os para o papel. Anos mais tarde, ao mexer em alguns desses quadros descobriu que estava a viver na casa que tinha idealizado. O seu sonho tinha-se realizado.
 
De acordo com o Instituto Internacional de Programação Neurolinguística, "a partir do estudo da estrutura da mente, do pensamento e da linguagem verbal e não verbal, a Programação Neurolinguística desenvolve conceitos e técnicas no sentido de reprogramar estratégias mentais inconscientes. Noutras palavras, a PNL consiste numa prática baseada na observação e análise de como nós mesmos e cada pessoa organiza os seus pensamentos, as suas emoções, a sua fisiologia, a sua linguagem e o seu comportamento, criando estratégias inconscientes, que produzem os resultados que temos, positivos ou negativos".
 
No site do InPNL pode ler-se ainda que "a primeira e mais importante técnica da PNL é auto-generativa, ou seja, é a mãe de todas as outras técnicas: a Modelagem da excelência humana", a qual assenta nas premissas de "perceber como pessoas geniais em algum contexto organizam o seu mapa mental, emocional e físico (quase sempre de forma inconsciente), para terem a performance de excelência; codificar esse procedimento de forma a outras pessoas poderem aprender e produzir resultados próximos, idênticos ou melhores".
 
Não estudei PNL, nunca fiz nenhum curso, talvez por isso continue a não prestar atenção naquilo que digo nem em como digo, mas se calhar é uma boa altura para começar a pensar nisso.
 
Já fez algum curso de PNL? Pensa na mensagem que passa sempre que fala?

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