Não, este não é um post sobre a maternidade ou sobre o facto de as mulheres, a partir de certa idade, só verem bebés à frente e procurarem desesperadamente um fornecedor de esperma para, nove meses depois, terem um rebento que vai dar muitas alegrias - dizem, que eu ainda não sei - mas também muitas dores de cabeça, o resto da vida. Este é um post sobre dormir.
Sim, dormir, leu bem. É que o nosso relógio biológico não funciona apenas no que diz respeito à procriação. É ele que, entre outras coisas, regula a nossa função intestinal e o nosso sono. E eu tenho um relógio biológico que funciona na perfeição... na maior parte dos casos.
Sou daquelas pessoas que não precisa de despertador de manhã. Todos os dias, seja dia de semana ou fim-de-semana, dia de trabalho ou de férias, acordo, invariavelmente, entre as 6h30 e as 8h30. Independentemente da hora a que me deite, acordo sempre entre aquele horário e o máximo que consigo dormir seguido são oito horas, que bem preciso. Ou seja, acabo por me deitar sempre cedinho, senão não descanso o suficiente.
O pior de ter um relógio biológico que funciona muito bem, é que quando mudo de fuso horário, ele deixa de funcionar como deve ser. Se a diferença horária for pequena, não se nota, mas com uma diferença horária de menos cinco horas, o caso muda de figura.
Estava eu preocupada a tentar evitar o jet leg e a fazer o que aconselham os especialistas - que é como quem diz um jornalista qualquer que escreveu um artigo sobre o assunto baseado em informação não identificada mas muito provavelmente retirada de um qualquer site da internet - ou seja, fazer um esforço para me deitar a horas decentes no país onde estou agora, o que significou deitar-me 24 horas depois de me ter levantado para apanhar o avião.
E o que é que acontece? Vai de acordar às 3h30 da manhã, hora local, ou seja, 8h30 hora de Portugal! O meu relógio biológico não acompanhou a minha mudança horária e fez-me acordar 6h depois de me ter deitado. Isto não se faz! E conseguir treiná-lo para se adaptar ao horário de cá não tem sido fácil. Ontem, eram 19h30 e estava eu a dormir em cima do braço do sofá, sabem aqueles estilo cadeirão de uma pessoa? Então imaginem a minha figura, toda dobrada em cima do braço a dormir. Nem sei como não fiquei com um torcicolo.
Esta tarde, enquanto esperava que a minha amiga terminasse uma reunião, ainda bati uma pestaninha no carro. Isto já devia ter passado por esta altura, e da última vez que cá estive não me lembro de ter tido estes problemas. O que é que se pode concluir daqui? Que há demasiado tempo que não viajava para fora do continente europeu. E que até o melhor relógio biológico nem sempre funciona quando é preciso.
O que fazer quando não se consegue dormir? O primeiro pensamento poderá ser tomar um comprimido para dormir, mas isso implica gastar dinheiro, além de significar entupirmo-nos de fármacos que fazem bem a uma coisa e mal a 300.
Para economizar na saúde e na carteira, existem alguns truques que pode utilizar para dormir melhor:
1- Beber um chá de camomila antes de deitar
2- Beber um copo de leite morno com noz moscada e cardamomo antes de dormir
3- Tomar um banho morno antes de dormir
4- Evitar comidas pesadas, álcool e bebidas estimulantes após as 18h
5- Deitar um pouco de lavanda na fronha da almofada
O que fazer quando não se consegue dormir? O primeiro pensamento poderá ser tomar um comprimido para dormir, mas isso implica gastar dinheiro, além de significar entupirmo-nos de fármacos que fazem bem a uma coisa e mal a 300.
Para economizar na saúde e na carteira, existem alguns truques que pode utilizar para dormir melhor:
1- Beber um chá de camomila antes de deitar
2- Beber um copo de leite morno com noz moscada e cardamomo antes de dormir
3- Tomar um banho morno antes de dormir
4- Evitar comidas pesadas, álcool e bebidas estimulantes após as 18h
5- Deitar um pouco de lavanda na fronha da almofada
E o leitor, tem um relógio biológico que funciona bem? Usa algum truque para isso? Como combate o jet leg e as noites mal dormidas? Partilhe as suas dicas nos comentários.
Fonte foto: Sanya Obsivac @freeimages
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